O APODIENSE DOM JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA NETO – QUINTO BISPO DA DIOCESE DE SANTA LUZIA, EM MOSSORÓ

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA NETO

 


Dom José Freire de Oliveira Neto, Bispo emérito, natural de Apodi- RN, nasceu aos 09 de março de 1928, filho de José Freire de Oliveira Neto e Francisca Celsa de Oliveira.

Nos anos de 1944 a 1949 fez curso ginasial no Seminário Santa Teresinha, em Mossoró. De 1950 a 1952 cursou Filosofia no Seminário Central de São Leopoldo- RS,seguindo, logo após, para Roma onde cursou Teologia na Pontífícia Universidade Gregoriana.

Aos 22 de setembro de 1956, foi ordenado presbítero, em Roma, por Dom Luís Luigi Traglia. Aos 03 de novembro de 1973, foi eleito Bispo Auxiliar de Mossoró, recebendo sagração episcopal aos 02 de junho de 1974, na Capela do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma; Sendo Dom Gentil Dinis Barreto, o bispo consagrante. No dia 18 de julho 1975, foi apresentado ao povo da Diocese de Mossoró, em solenidade na Catedral de Santa Luzia. Em 1979 foi nomeado bispo coadjutor. Assumiu interinamente o governo diocesano, aos 14 de março de 1984, por ocasião da renúncia de Dom Gentil Diniz Barreto.

FONTE – TRIBUNA DO NORTE

DOM JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA NETO

 


* 09/03/1928

+ 10/01/2012

 

Morre Dom José Freire de Oliveira Neto, 83 anos, o segundo bispo filho da diocese, natural do município de Apodi, RN. Ele foi, inicialmente, auxiliar de Dom Gentil Diniz Barreto, e, depois, nomeado pelo papa, bispo da diocese de Mossoró. Governou a diocese durante 20 anos, de 14 de março de 1984 a 17 de outubro de 2004.

Dom Freire pertence à safra dos bispos de grandes ideais, que marcou a era de ouro da Igreja no Brasil. Na diocese, ele escancarou as portas da Igreja para os leigos, criou as assembleias de pastoral, o planejamento participativo, reacendeu as pastorais sociais. Ele é da geração dos bispos militantes da Igreja Pós-Conciliar, tinha opções eclesiais claras e causas nobres, ao lado de brilhantes figuras no episcopado, como Aloísio Lorscheider, José Maria Pires, Hélder Camâra, Paulo Evaristo, Eugênio Sales, Luciano Mendes e outros. O novo jeito de fazer e de ser Igreja, a partir das inovações libertadoras dos documentos pós-conciliares, alimentavam a esperança e o dinamismo pastoral dos bispos. 

Naquela época, 1984, ainda vivendo sob a ditadura militar, havia no episcopado brasileiro, os bispos que optaram ficar do lado do povo, lutando pelo resgate da democracia, por justiça social e pela liberdade de expressão. Dom Freire era um deles.

Iniciou seus estudos de padre no seminário de Santa Teresinha em Mossoró, depois continuou no Seminário de São Leopoldo, RS, e, concluiu com o mestrado em Ciências da Educação, com especialização em catequese, pela Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.

Era nostálgico e, ao mesmo tempo, divertido, escutar Dom Freire falando da sua bela história vocacional. Várias vezes, no seminário Santa Teresinha, nós, seminaristas, tivemos a oportunidade de escutá-lo: narrava com detalhes, desde o dia em que chegou de trem em Mossoró pra entrar no seminário menor, suas viagens de navio para São Leopoldo, sua relação de amizade com Sátiro e Américo, que, na época, também eram seminaristas. 

Estudando na Europa, Dom Freire continuou fiel ao modelo de Igreja das comunidades de base, povo de Deus. Vivia com o corpo na Europa e cabeça na Igreja da América Latina. Motivado pela primavera inovadora que vinha do recente Concílio Vaticano II, Dom Freire ousou escrever sobre Catequese Renovada, que na época, causava um certo tremor e temor nos homens do Vaticano.

Voltando ao Brasil, foi referência nacional na área catequética, proferia conferências nos regionais e dioceses de todo o país. Foi um dos redatores do documento oficial nº 26, "Catequese Renovada", da CNBB. Dom Hélder Câmara o estimava muito e o chamava de bispo da catequese. Penso que, a catequese no Brasil, especialmente no Regional Nordeste II, tem uma grande dívida com Dom Freire.

Cada um pode descrever características que identificam o episcopado de Dom Freire. Eu, também, tenho as minhas. Hoje, quando recordo a missa dominical das nove horas, na Catedral, transmitida pela Rural, rapidamente vem a imagem de Dom Freire. Ainda criança, morando no sítio Bartolomeu, ouvia aquela voz: "meus irmãos e irmãs presentes na catedral de Santa Luzia e ouvintes de casa". 

Chegando em Mossoró pra estudar, passei a entender o porquê de algumas homilias do bispo terem um tom bastante social e profético. Ele denunciava as injustiças, falava ousadamente do descaso administrativo da secular oligarquia rosado; falava da corrupção que imperava/impera nos sistemas públicos. Ele portava no início do seu episcopado a identidade de um pastor, que carrega as dores e as angústias do povo, dos injustiçados, dos preferidos do Reino. Nos últimos anos do seu episcopado, pouco a pouco, ele se distanciou das questões ligadas aos problemas sociais, seu tom profético já não era mais o mesmo. Não sei o que houve. Talvez tenha sido consequência da idade e do peso do cajado. Pena.

Outra característica determinante no episcopado de Dom Freire foi o zelo pelas pastorais sociais: CEAPAC (Centro de Apoio a Projetos Alternativos Comunitário), CPT (Comissão da Pastoral da Terra) Cáritas, Pastoral da Criança, entre outras. Dom Freire entendia que, ser pastor em uma realidade, onde a maioria vive à margem dos direitos humanos básicos, não priorizar a pastoral social, seria como marginalizar na Igreja o próprio Jesus Cristo, ou seja, relativizar o tão sonhado Reino de Deus, revelado por Jesus nas Bem-Aventuranças de Mateus.

As vocações sacerdotais também são uma característica basilar no governo de Dom Freire. Ele dizia que "o seminário é a menina dos olhos do bispo". Sou fruto da sua época. Tínhamos no seminário, semanalmente, dois encontros sagrados com o bispo: na missa, terça-feira, às 6 da manhã e no terço das quartas-feiras, às 7 da noite. O pouco namorico que ainda tenho com Santa Teresinha é culpa de Dom Freire. Nunca vi tanto amor por uma jovem santa, como aquele de Dom Freire com Teresinha de Lisieux. Falava dela como que tivesse crescido e vivido, desde criança, ao seu lado. Conhecia tudo, desde a cor dos sapatos que Teresinha usava, até os tipos de transas que fazia no cabelo. Penso que toda Mossoró já ouviu, pelo menos uma vez, Dom Freire falando, por exemplo, expressões como: "Santa Teresinha, a doutora do amor" ou "Santa Teresinha dizia: quero passar o meu céu, fazendo o bem sobre a terra".

Olhando também os dois grandes amigos contemporâneos de Dom Freire, Mons. Américo e Pe. Sátiro, conseguimos ver algo parecido. Se para Dom Freire, o seu maior xodó era Santa Teresinha, para Mons Américo, era Santa Luzia, e para Pe. Sátiro, São Francisco e Santa Clara, além de um afeto danado com Santo Agostinho e São João da Cruz. Precisaria perguntar a Sátiro, quem destes citados, ocupa o primeiro lugar.

Medo. Era a emoção que aflorava quando precisava conversar com Dom Freire. Eu nunca tive um bom português e, perto de Dom Freire, pior ainda. Ele era culto no clássico português. No seminário, quando havia reunião ou missa com ele, corrigia publicamente nossos erros gramaticais. Então, ficar calado era a melhor forma para não ser repreendido. 

Todavia, embora Dom Freire revelasse esse lado autoritário de ser, ele tinha também seu lado humano e afetuoso. Era gostoso viajar com ele, visitá-lo em sua casa. Saber escutar e compreensivo eram duas virtudes que admirava em Dom Freire. 

Hoje, particularmente, agradeço ao Pai Criador por tudo o que Dom Freire fez por mim. Fui acolhido por ele no seminário, foi quem me ordenou padre em São Miguel. Logo após ser ordenado, mesmo sem experiência suficiente, ele me confiou a responsabilidade de cuidar da formação dos seminaristas. Enfim, eterna gratidão ao nosso bom Deus, pelo bem que Dom Freire fez à Igreja de Mossoró e à sociedade em geral. 


Descanse em paz.

Padre Talvacy Chaves

DOM JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA NETO – QUINTO BISPO DA DIOCESE DE MOSSORÓ

 


 

Natural de Apodi/RN , nascido em 09 de março de 1928. Seus estudos primários, foram em sua terra natal. 

 

Nos anos de 1944 a 1949, Dom José fez o curso ginasial no Seminário Santa Teresinha, em Mossoró/RN. De 1950 a 1952, cursou Filosofia no Seminário Central de São Leopoldo (RS), seguindo, logo após, para Roma, na Itália, onde cursou Teologia na Pontíficia Universidade Gregoriana.

Além de licenciatura em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Dom José Freire fez mestrado em Ciências da Educação, com especialização em Catequese, pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma.

 

Em Mossoró, desempenhou as funções de professor, capelão, Presidente do Instituto Amantino Câmara, Reitor do Seminário Santa Teresinha, Diretor do Colégio Diocesano Santa Luzia e Vigário Episcopal das Religiosas.

 

Até se tornar bispo emérito de Mossoró, Dom José Freire teve uma trajetória marcada por nomeações de expressão na Igreja Católica. Em 22 de setembro de 1956, foi ordenado presbítero, em Roma, por Dom Luís Luigi Traglia.

 

Já no dia 3 de novembro de 1973 foi eleito Bispo Auxiliar de Mossoró, recebendo sagração episcopal no dia 2 de junho de 1974, na Capela do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, sendo Dom Gentil Dinis Barreto o bispo consagrante. 

 

No dia 18 de julho 1975, Dom José foi apresentado à Diocese de Mossoró, em solenidade na Catedral de Santa Luzia. Em 1979, foi nomeado bispo coadjutor. Assumiu ainda interinamente o governo diocesano em 14 de março de 1984, por ocasião da renúncia de Dom Gentil Diniz Barreto.

 

Dom José foi o primeiro apodiense a se ordenado Bispo da Diocese de Mossoró. Foi o 5º Bispo da Diocese de Santa Luzia de Mossoró, atuando de 1984 a 2004. Em 2004, tornou-se bispo emérito. Faleceu em Mossoró, no dia 10 de janeiro de 2012, aos 83 anos de idade.

 

Em 2015, foi sancionada pelo prefeito Flaviano Moreira Monteiro, a lei municipal número 1050/2015 de 16 de dezembro de 2015, que trata da alteração do nome da "Praça Getúlio" Vargas, passando a se chamar "Praça Dom José Freire". 

 

A nova Praça Dom José Freire foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 2016, contendo uma estátua do homenageado com os seguintes dizeres: 

 

"Homenagem do povo de Apodi, dos seus familiares, da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e São João Batista, na passagem dos seus 250 anos, a Dom José Freire de Oliveira Neto, bispo da Diocese de Santa Luzia, de Mossoró." 

 

Fonte de pesquisa: Jornal "O Mossoroense"; Portal Oeste News - Jotta Maria


PRAÇA DOM FREIRE DE OLIVEIRA NETO

 


LEI MUNICIPAL Nº 1050/2015 16 DE DEZEMBRO DE 2015

 

Altera a denominação de Praça Getúlio Vargas - na Cidade de Apodi-RN, para Praça Dom José Freire de Oliveira Neto e dá outras providências.

 

O PREFEITO MUNICIPAL DE APODI-RN faz saber, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas por Lei, que a Câmara Municipal de Apodi, aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei.

 

Art. 1º - Fica alterada a denominação de Praça Getúlio Vargas – na Cidade de Apodi – Rio Grande do Norte, para Praça Dom José Freire de Oliveira Neto.

 

Art. 2º - No Local conterá placa com o nome de Praça juntamente com um pequeno histórico de Praça Dom José Freire de Oliveira Neto.

 

Parágrafo Único – A homenagem de que trata esta lei terá lugar na Praça.

 

Art. 3º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

 

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, Revogadas as disposições em contrário.

 

Gabinete do Prefeito Municipal em Apodi/RN, em 16 de dezembro de 2015

 

Flaviano Moreira Monteiro

Prefeito Municipal

 

Marcos Antonio Campos

Secretário Municipal de Administração e Planejamento 

 

Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Apodi.

* Francisco Verissimo - Blog Fatos de Apodi - Portal Fatos do RN

JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA FILHO



Natural de Apodi, adotado pela cidade de Mossoró, morreu ontem aos 83 anos de idade (ver matéria na página 2) dom José Freire de Oliveira Neto

Segundo bispo com origens fixadas na região, dom José governou a diocese durante 20 anos.

Com duas décadas de atuação direta no comando da Igreja em nível regional, dom José Freire pertence à safra dos bispos de grandes ideais, que marcou a era de ouro da Igreja no Brasil. Na diocese, ele foi o bispo que abriu as portas da Igreja para os leigos,criou as assembleias de pastoral, aplicou o planejamento participativo e reacendeu as pastorais sociais

Pertencente à geração dos militantes da Igreja PósConciliar,tinha opções eclesiais claras e dedicava seu trabalho a causas nobres,ao lado de grandes religiosos do Nordeste, como Aloísio Lorscheider, José Maria Pires, Hélder Câmara, Paulo Evaristo, Eugênio Sales e Luciano Mendes.

comando da Igreja na Diocese de Mossoró, dom José Freire foi responsável pelo desenvolvimento de um importante trabalho num período de transição sociopolítico do país

Naquela época,1984,ainda vivendo sob a ditadura militar,havia no episcopado brasileiro uma natural divisão entre os bispos

Mesmo diante da instabilidade dom José optou ficar do lado do povo, lutando pelo resgate da democracia, justiça social e pela liberdade de expressão

Iniciou seus estudos de padre no Seminário de Santa Teresinha, em Mossoró, deu andamento no Seminário de São Leopoldo (RS) e concluiu com o mestrado em Ciências da Educação, com especialização em Catequese,pela Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma.

"Era nostálgico e,ao mesmo tempo, divertido, escutar dom Freire falando da sua bela história vocacional. Várias vezes, no Seminário de Santa Teresinha,tivemos a oportunidade de escutá-lo: narrava com detalhes, desde o dia em que chegou de trem a Mossoró para entrar no seminário menor, suas viagens de navio a São Leopoldo, sua relação de amizade com Sátiro e Américo, que, na época, também eram seminaristas", destaca o padre Talvacy Chaves, que estuda Comunicação Social em Roma

Após décadas dedicadas à religião e às causas sociais, dom José Freire parte deixando uma marca no zelo pelas pastorais sociais: Ceapac (Centro de Apoio a Projetos Alternativos Comunitário),CPT (Comissão da Pastoral da Terra) Cáritas, Pastoral da Criança,entre outras. "Dom Freire entendia

que ser pastor em uma realidade onde a maioria vive à margem dos direitos humanos básicos, não priorizar a pastoral social, seria como marginalizar na Igreja o próprio Jesus Cristo,ou seja,relativizar o tão sonhado Reino de Deus,revelado por Jesus nas Bem-Aventuranças de Mateus", conclui Talvacy Chaves.

FONTE – O MOSSOROENSE, DE 11 DE JANEIRO DE 2002

JOSÉ FREIRE DE OLIVEIRA FILHO

 


Nascido na cidade de Apodi em 9 de março de 1928 e faleceu em Mossoró-RN, 10 de janeiro de 2002, era filho de José Freire de Oliveira Filho e de Francisca Celsa de Oliveira. Seus estudos primários foram em sua terra natal, Apodi. Iniciou seus estudos de padre no Seminário de Santa Teresinha, em  Mossoró. Deu andamento no seminário central de São Leopoldo , onde concluiu o curso de Filosofia, e concluiu com o mestrado em Ciências da Educação, com especialização em Catequese, pela  Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, cursou Teologia na Pontificia Universidade Gregoriana, em 22 de setembro de 1956, foi ordenado presbítero por Dom Luig Traglia, em Roma

EPISCOPADO

Em 1973, o Papa Paulo VI   o nomeou BISPO-TITULAR   de Illici e auxiliar de Mossoró, recebendo a sagração episcopal em 2 de junho de 1974, na Capela do  Ponticio Colégio Pio Brasileiro, em Roma, sendo Dom Gentil Diniz Barreto o bispo consagrante. No dia 18 de julho de 1975 foi apresentado ao povo da Diocese de Mossoró, em solenidade na Catedral de Santa Luzia  . Em 1979 tornou-se  bispo coadjutor e em 1984 tomou posse como o quinto bispo diocesano de Mossoró. Pertencente à geração dos militantes da Igreja Pós-Conciliar, tinha opções eclesiais claras e dedicava seu trabalho a causas nobres, ao lado de grandes religiosos do Nordeste, como Alçoisio Lorscheider, José Maria Pires, Hélder Câmara, Paulo Evaristo Arns, Eugênio Sales e Luciano Mewndes de Almeida . Na época em que assumiu o comando da Igreja na Diocese de Mossoró, Dom José Freire foi responsável pelo desenvolvimento de um importante trabalho num período de transição sociopolítico do país. Pertencia à safra dos bispos de grandes ideais, que marcou a era de ouro da Igreja no Brasil.

Naquela época, 1984, ainda vivendo sob a ditadura militar, havia no episcopado brasileiro uma natural  divisão entre os bispos. Mesmo diante da instabilidade, Dom José optou ficar do lado do povo, lutando pelo resgate da democracia, justiça social e pela liberdade de expressão. Na diocese, ele foi o bispo que abriu as portas da Igreja para os leigos, criou as assembleias de pastoral , aplicou o planejamento participativo e reacendeu as pastorais sociais. Segundo bispo com origens fixadas na região, Dom José governou a diocese durante 20 anos. Renunciou em 2004, ao atingir a idade de 75 anos, tornando-se então bispo emérito. Seu lema episcopal era Configuratus Morti Ejus (Semelhante a Ele na morte). Foi substituído pelo atual bispo,  Dom Mariano Manzana.

CNBB

Desempenhou o cargo de Coordenador da Comissão de Catequese do Regional Nordeste II , da  Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, composto das 18  diocese e 4  arquidiocese que compreende as províncias eclesiásticas do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

FONTE WIKIPÉDIA


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